Sair do monitoramento manual de pneus (feito com planilhas, papel, ou inspeções visuais) para um sistema digital (sensores de pressão, identificação RFID, software de gestão) exige planejamento, treinamento e execução estruturada. Este guia detalhado, apresenta um plano passo a passo para realizar essa transição com impacto operacional real, retorno sobre investimento e melhoria na segurança e economia da frota.
1. Planejamento estratégico e diagnóstico inicial
Objetivo: avaliar a situação atual e definir metas claras para o novo sistema.
- Mapeie como o monitoramento é feito hoje, incluindo frequência, responsáveis, indicadores usados (pressão média, profundidade de sulco, falhas registradas) e custos envolvidos: tempo, diesel, pneus danificados, paradas emergenciais.
- Envolva todos os stakeholders: motoristas, equipe de manutenção, TI, compras, segurança e diretoria. Realize reuniões para apresentar a proposta, colher preocupações e levantar oportunidades.
- Defina indicadores-chave (KPIs): redução de panes, economia de combustível, aumento da vida útil dos pneus, tempo de parada, custo por quilômetro rodado.
- Estabeleça metas numéricas e prazo realista para conseguir retornos visíveis (por exemplo, reduzir panes em 50% em 12 meses).
2. Escolha da tecnologia
Objetivo: selecionar a solução que melhor se adapta ao perfil da frota.
- Avalie o nível de automação desejado: apenas consultas pontuais com sensores (TPMS), ou rastreamento completo com RFID e software?
- Considere o porte da frota:
- Pequena (até 20 veículos): sensores eletrônicos podem ser mais acessíveis e eficazes.
- Média (20–80 veículos): RFID traz rastreabilidade completa, mas exige antenas e integração.
- Grande (acima de 80 veículos): solução integrada com sensores + RFID + suporte profissional oferece cobertura total.
- Levante os custos envolvidos: preços de equipamentos, implantações, licenças, infraestrutura e uso de rede ou WiâFi.
- Solicite demonstrações e pilotos de fornecedores que apresentem cases compatíveis com o seu setor.
3. Projeto piloto
Objetivo: testar a solução em ambiente controlado, colher dados reais e ajustar processos.
- Selecione 5 a 10 veículos representativos: diferentes tipos de carga, rota e modelo de caminhão.
- Estabeleça nível mínimo de funcionamento: sensores precisam detectar e alertar corretamente, registros devem aparecer no software, dados devem ser lidos em campo.
- Planeje piloto de 4 a 8 semanas, incluindo:
- Instalação dos sensores ou etiquetas.
- Treinamento básico dos motoristas envolvidos.
- Monitoramento dos alertas e resposta das equipes.
- Colete feedback contínuo: motoristas, manutenção e TI devem reportar erros, alertas falsos, dificuldades de uso ou falhas de integração.
4. Refinamento de processos
Objetivo: ajustar o sistema com base no piloto e preparar implantação em grande escala.
- Ajuste os limiares de alerta para pressão, temperatura e falhas de leitura.
- Defina fluxogramas de ação após um alerta:
- Quem recebe a notificação?
- Qual é o tempo-limite para intervenção?
- Como se registra a ação no sistema?
- Padronize checklists para motoristas e manutenção, como envio de prints ou logs, calibração, mudança de pneu ou baixa de tag.
- Integre o sistema ao ERP e planilhas de manutenção, garantindo que os dados produzidos alimentem indicadores gerenciais.
5. Treinamento em grande escala
Objetivo: garantir que toda a equipe compreenda, use e se engaje com a nova solução.
- Organize palestras e oficinas práticas para motoristas, manutenção, segurança e supervisores, explicando:
- A importância da mudança.
- Como interpretar alertas.
- Rotinas antes e depois de viagens.
- Produza materiais de apoio:
- Guias rápidos;
- Vídeos curtos (2 a 3 minutos);
- Cartilhas impressas;
- Crachás com lembrete dos alertas mais críticos.
- Estabeleça canal de suporte interno, via WhatsApp ou sistema de tickets, para dúvidas e suporte em campo.
6. Implantação escalonada
Objetivo: garantir estabilidade e minimizar riscos durante a ampliação do sistema.
- Adote implantação por “blocos” de 10–20 veículos, com prazos para instalação e início de operação.
- Acompanhe cuidadosamente cada bloco:
- Verifique alertas, calibrações e resposta das equipes.
- Cheque retroalimentação dos motoristas.
- Observe impactos nos indicadores.
- Planeje o agravamento gradual dos limiares, conforme a frota se habitua.
7. Monitoramento e gestão contínua
Objetivo: acompanhar resultados e garantir sinergia entre tecnologia e rotina operacional.
- Monitore KPIs como:
- Número de panes reduzidas por 1.000 km;
- Economia com diesel por veículo;
- Variação na vida útil dos pneus;
- Velocidade média de resposta a alertas.
- Realize reuniões periódicas, mensais ou trimestrais, para mostrar resultados, trocar experiências e celebrar evoluções.
- Reconheça motoristas ou equipes que se destacam, reforçando comportamentos positivos com recompensas simples — café, kit leve ou menção em reunião.
8. Manutenção e atualização do sistema
Objetivo: garantir que a solução continue operando de forma confiável e segura.
- Estabeleça planos de verificação de hardware:
- Teste periódicos de sensores e tags;
- Calibração anual ou semestral;
- Inventário de etiquetas e sensores integrados.
- Verifique atualizações de software e firmware:
- Ajuste de alertas após eventos atípicos;
- Correção de falhas e melhorias de interface;
- Integração com novas versões do ERP.
- Realize reciclagem anual, com revisão de processos, indicadores e procedimentos.
9. Análise de resultados
Objetivo: quantificar o valor gerado com a migração e direcionar investimentos futuros.
- Gere relatórios comparativos mês a mês nos principais indicadores.
- Calcule o retorno sobre o investimento: considerando economia com combustível, pneus e manutenção.
- Compare com a situação pré-implantação, validando histórico com planilhas anteriores.
- Use os dados para negociar com fornecedores e melhorar contratos (recape, seguro, manutenção).
10. Evolução do sistema
Objetivo: garantir maturidade e uso avançado da tecnologia.
- Aprofunde a integração com a telemetria: consumo de diesel, rotas, velocidade e alertas de pneus em gráficos cruzados.
- Pense em usar inteligência para previsão de manutenção: como tendência de queda de pressão por carga, trajeto ou equipamento.
- Amplie para outras aplicações: rastreamento de carga por RFID, controle de freios, alertas antecipados de panes.
- Crie um roadmap de inovação: incorporar novas tecnologias à frota como sensores de desgaste, integração com câmeras ou sensores IoT.
Saveway: empresa especializada em monitoramento de pneus de caminhões
A Saveway, sediada em Campinas-SP e fundada em 2008, é uma empresa especializada no desenvolvimento de soluções tecnológicas avançadas para monitoramento de pneus de caminhões. Com foco em inovação, a empresa oferece sistemas inteligentes baseados em RFID, sensores de pressão e temperatura, que permitem o monitoramento em tempo real de variáveis como profundidade de sulco, calibragem e histórico de uso dos pneus. Seus principais produtos, como o Savetyre, SavePressure e SaveBox, possibilitam maior controle, segurança e eficiência na operação de frotas, gerando economia de até 30% nos custos com pneus e até 3% no consumo de combustível. A Saveway combina tecnologia nacional de ponta, parcerias estratégicas com centros de pesquisa e um forte compromisso com sustentabilidade e pós-venda, expandindo sua atuação para mercados internacionais.
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