Empresas que trabalham com frotas mistas compostas por caminhões, carretas e ônibus enfrentam um dos maiores desafios logísticos: manter o monitoramento eficaz de pneus sob condições, modelos e frequências de uso variados. Pneus são ativos de alto custo e influência direta na segurança, no consumo de combustível e na confiabilidade das operações. O monitoramento ideal, com identificação única e coleta de dados precisa, é fundamental. No entanto, em frotas com veículos leves, pesados e de passageiros, as diferenças aumentam a complexidade.
Neste texto, vamos aprofundar os principais desafios do monitoramento de pneus de caminhões em fortas mistas e como superá-los.
1. Diversidade de veículos e tipos de pneus
Uma frota mista pode incluir diversos modelos:
- Caminhões rodoviários (4 a 6 eixos);
- Carretas bitrem, rodotrem, basculantes;
- Ônibus urbanos, microrregionais e rodoviários;
- Veículos leves (caminhonetes, vans).
Cada um desses veículos exige pneus com índices de carga, pressões operacionais, sensores e rotinas de inspeção distintas. Isso torna a padronização do monitoramento mais complexa, exigindo múltiplas configurações de sensores, pontos de leitura e calibração por tipo de aplicação.
Solução:
- Identificação clara do veículo e posição (eixo, lateral, trailer);
- Tabelas de referenciais por pneu, tipo, aplicação e carga;
- Classes de firmware ou sensores com tolerância ajustada ao tipo de veículo.
2. Integração de tecnologias diferentes
Muitas empresas optam por implantar monitoramento em fases distintas:
- Começam com sensores eletrônicos (TPMS) em caminhões;
- Posteriormente implementam RFID em ônibus e carretas;
- Ainda mantêm práticas manuais em veículos leves.
Essa variedade exige integração eficiente ou fusão de dados em um único dashboard. Trabalhar com múltiplos sistemas (sistemas distintos, APIs isoladas, software de terceiros) exige capacidade técnica para consolidar alertas, relatórios e dados de calibragem em uma visão única — e confiável.
Solução:
- Escolher fornecedores com API aberta ou extensível;
- Adotar uma plataforma central (Saveway, por exemplo) que leia sinais de diferentes sensores;
- Unificar políticas de alertas, relatórios e gestão por perfil de veículo.
3. Gestão de rotinas distintas
Cada tipo de pneu exige inspeção e manutenções em diferentes frequências:
- Caminhões rodoviários: monitoramento diário ou semanal por pressões e profundidade
- Carretas de granéis ou bitrens: relevância crítica em inspeções por eixo e sensores
- Ônibus urbanos: monitoramento diário antes da saída do motorista para garantir segurança
- Veículos leves: inspeções mensais, menos prioridade
A operação, portanto, precisa acomodar rotinas e checklists diferentes, ações padronizadas, capacitação específica por equipe e integração com indicadores mensais por tipo de pneu e operação.
Solução:
- Desenvolver checklists específicos por veículo/frota;
- Treinar equipes de forma distinta;
- Automatizar relatórios segmentados por grupo ou tipo de uso.
4. Logística de sensores e reposição
Em frotas mistas, a quantidade de sensores ou etiquetas supera dezenas de unidades. Frequentemente, há necessidade de reposição por vazamentos, rompimentos ou desgaste natural, e também por troca de pneus entre veículos. Isso representa desafios adicionais:
- Controle de estoque de sensores e tags;
- Atribuição correta a cada veículo;
- Gestão de inventário e substituição com rastreabilidade.
Solução:
- Criar processos de entrada/saída de sensores e tags via software;
- Realizar inventários periódicos;
- Etiquetar sensores antes da entrega, armazenando seu histórico desde a fabricação.
5. Treinamento heterogêneo
Frotas mistas envolvem motoristas e operadores com perfis diferentes:
- Motoristas de caminhão acostumados a calibração manual;
- Motoristas de ônibus com foco em segurança e conforto;
- Oficinas de atendimento diversos.
O treinamento deve considerar linguagem e perfil técnico diferentes, garantindo que cada público entenda:
- A função do sensor ou tag;
- Como ler alertas;
- O que fazer em caso de erro ou falha visual.
Solução:
- Módulos de treinamento voltados para cada segmento;
- Material em diferentes formatos: manuais, vídeos, mural;
- Reciclagens específicas por perfil.
6. Resistência cultural
A adoção de tecnologia em frotas mistas pode enfrentar resistência:
- Expectativa de implantação simultânea para todos os veículos (o que elevaria custos);
- Valorização de práticas manuais;
- Falta de escuta com motoristas.
Solução:
- Dividir por fases, monetizando avanços por grupo;
- Mostrar resultados práticos por categoria;
- Incentivar motoristas replicadores e case de sucesso de veículo muito rodado.
7. Consumo de dados e integração com ERP
Certas soluções exigem tráfego constante de dados:
- Sensores TPM alimentam dados em nuvem;
- RFID envia dados de passagem;
- Softwares geram dashboards e relatórios.
Em frotas mistas, o volume de dados exige infraestrutura de rede (2G, 4G, WiâFi), compatibilidade com ERP e gestão de privilégios.
Solução:
- Testar cobertura de rede e redundância;
- Estabelecer arquitetura com MQTT ou API integrável;
- Garantir backup e confiabilidade – também offline.
8. Indicadores múltiplos e visões cruzadas
Cada segmento de veículo requer medição de indicadores específicos:
- Quilometragem e pressão por eixo;
- Consumo de combustível por tipo de pneu;
- KPI por tipo de tráfego: urbano, rodoviário, misto.
É preciso criar visões cruzadas e ganhar inteligência com dados consolidados da frota mista.
Solução:
- Configurar dashboards por veículo e por tipo;
- Apontar variações por carga, ejeção ou rota;
- Comparar performance entre veículos e extrair boas práticas.
9. Atualização e manutenção tecnológica
GPS, sensores, antenas e tags exigem manutenção, atualização de firmware, calibração e renovação:
- Tags e lameiras precisam trocar baterias ou ser substituídas;
- Sensores sofrem calibração lenta;
- Softwares necessitam atualização constante.
Frotas mistas precisam monitorar menos de 50% mas ações específicas:
- Boas práticas de atualização;
- Planos de campo.
Solução:
- Checklist de manutenção tecnológica trimestral;
- Contrato de SO manutenção preventiva;
- Monitoramento de disponibilidade e acurácia dos dados.
10. Simplicidade na rotina operacional
Por fim, sistemas complexos podem travar. O ideal é:
- Robustos;
- Discretos, de fácil leitura;
- Com botões simples;
- Alertas visuais de fácil interpretação;
- Feedback para motorista.
Solução:
- Criação de interface simples;
- Alerta visual e sonora concisa;
- Informações claras sobre correção.
Estrutura de implantação do monitoramento de pneus de caminhões
Para frotas mistas há um caminho estruturado:
- Diagnóstico técnico: mapeamento dos veículos e pneus;
- Piloto segmentado por segmento;
- Treinamento com motoristas e oficinas;
- Atualizar dashboards por perfil;
- Medição de indicadores;
- Escalonamento por fases;
- Revisão após 6 meses e ampliação.
Saveway: empresa especializada em monitoramento de pneus de caminhões
A Saveway, sediada em Campinas-SP e fundada em 2008, é uma empresa especializada no desenvolvimento de soluções tecnológicas avançadas para monitoramento de pneus de caminhões. Com foco em inovação, a empresa oferece sistemas inteligentes baseados em RFID, sensores de pressão e temperatura, que permitem o monitoramento em tempo real de variáveis como profundidade de sulco, calibragem e histórico de uso dos pneus. Seus principais produtos, como o Savetyre, SavePressure e SaveBox, possibilitam maior controle, segurança e eficiência na operação de frotas, gerando economia de até 30% nos custos com pneus e até 3% no consumo de combustível. A Saveway combina tecnologia nacional de ponta, parcerias estratégicas com centros de pesquisa e um forte compromisso com sustentabilidade e pós-venda, expandindo sua atuação para mercados internacionais.
Entre em contato e solicite seu orçamento para monitoramento de pneus de caminhões agora mesmo!