Gestão de pneus de frota: Indicadores de desempenho que você deve acompanhar

A gestão de pneus de frota é uma parte fundamental da manutenção de frotas, representando até 15% dos custos operacionais de uma empresa de pneus.

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Gestão de pneus de frota: Indicadores de desempenho que você deve acompanhar da Saveway

A gestão de pneus de frota é uma parte fundamental da manutenção de frotas. Representando até 15% dos custos operacionais, os pneus precisam ser acompanhados com rigor técnico, não apenas para garantir economia, mas também para assegurar a segurança e a performance logística. Nesse cenário, os indicadores de desempenho (KPIs) são ferramentas indispensáveis para transformar dados em decisões.

A seguir, conheça os principais KPIs da gestão de pneus de frota e como utilizá-los de forma eficaz.

1. Custo por Quilômetro Rodado (CPK)

O CPK é o indicador que mostra quanto a empresa gasta com pneus para cada quilômetro rodado por seus veículos. Ele oferece uma visão objetiva do impacto financeiro dos pneus sobre a operação.

A fórmula é simples:

CPK = Custo total com pneus / Quilometragem total rodada

Por exemplo, se a empresa gastou R$ 50.000 em pneus em um mês e a frota percorreu 250.000 km:

CPK = 50.000 / 250.000 = R$ 0,20 por km

Esse indicador permite comparar o desempenho entre veículos, marcas de pneus e rotas, revelando onde estão os maiores desperdícios ou as melhores práticas.

2. Vida útil média dos pneus

Saber quanto tempo, em quilômetros, um pneu dura é muito importante para planejar compras, trocas e recapagens. Esse dado é obtido com:

Vida útil média = Quilometragem total percorrida pelos pneus / Número de pneus descartados

Suponha que sua frota percorreu 600.000 km e foram descartados 60 pneus:

Vida útil média = 600.000 / 60 = 10.000 km

Se o número estiver abaixo da média esperada para o tipo de pneu e operação, pode haver falhas na manutenção, pressão inadequada ou condução agressiva.

3. Taxa de recapabilidade

A recapagem permite reutilizar carcaças de pneus em boas condições, reduzindo significativamente os custos de reposição. Para acompanhar a eficácia dessa prática, calcula-se:

Taxa de recapabilidade (%) = (Número de pneus recapados / Total de pneus descartados) × 100

Por exemplo, se dos 100 pneus desgastados, 60 foram recapados:

Taxa = (60 / 100) × 100 = 60%

Uma boa taxa de recapabilidade indica manutenção preventiva eficiente e aquisição de pneus com carcaças de qualidade. Uma taxa baixa pode indicar problemas como desgaste irregular ou danos irreversíveis.

4. Índice de desgaste irregular

O desgaste irregular dos pneus, seja central, lateral ou em “dentes de serra” — afeta diretamente a segurança e a vida útil do equipamento. Para medir isso, use:

Índice de desgaste irregular (%) = (Pneus com desgaste irregular / Total de pneus inspecionados) × 100

Imagine que, em uma inspeção de 200 pneus, 30 apresentaram desgaste anormal:

Índice = (30 / 200) × 100 = 15%

Um índice elevado pode indicar problemas mecânicos (alinhamento, balanceamento), pressão incorreta ou mau uso do veículo.

5. Frequência de falhas e avarias

Esse KPI acompanha a quantidade de ocorrências como furos, cortes, bolhas ou estouros, que podem comprometer a operação e gerar paradas inesperadas.

A fórmula básica é:

Frequência de falhas = Número de falhas / Total de pneus em uso

Se ocorreram 25 falhas em uma frota com 500 pneus em operação:

Frequência = 25 / 500 = 0,05 (ou 5%)

Uma taxa crescente de falhas pode apontar problemas no piso das rotas, negligência na manutenção ou baixa qualidade dos pneus.

6. Pressão média nas inspeções

Embora não haja uma fórmula exata, esse indicador depende da comparação entre a pressão aferida nos pneus e a pressão recomendada pelo fabricante, durante as inspeções periódicas.

Se, por exemplo, a pressão recomendada é de 100 psi e a média registrada foi de 92 psi, há uma defasagem de 8% — o que pode elevar o consumo de combustível e o desgaste.

Recomenda-se manter registros históricos das pressões médias por veículo e tipo de pneu, identificando desvios recorrentes e corrigindo rotinas de calibragem.

7. Taxa de trocas prematuras

Trocar pneus antes do fim da vida útil significa desperdiçar material que ainda poderia ser utilizado com segurança. Para acompanhar isso:

Taxa de trocas prematuras (%) = (Pneus trocados com sulco acima do mínimo legal / Total de pneus trocados) × 100

Se, de 80 pneus trocados, 20 ainda tinham sulcos acima do limite:

Taxa = (20 / 80) × 100 = 25%

Esse dado mostra se os pneus estão sendo trocados por precaução excessiva, falhas de inspeção ou políticas conservadoras demais — e pode representar economia ao ser corrigido.

8. Tempo médio de resposta a avarias

Este KPI mede a agilidade da equipe de manutenção ao lidar com alertas de problemas em pneus, especialmente quando há sensores e telemetria.

Tempo médio de resposta = Soma do tempo entre alerta e ação / Número de ocorrências

Se cinco falhas foram resolvidas em um total de 20 horas:

Tempo médio = 20 / 5 = 4 horas por falha

Reduzir esse tempo significa menos veículos parados e maior eficiência operacional. Também pode sinalizar a eficácia da integração entre tecnologia, motoristas e equipe de manutenção.

Como usar esses KPIs de forma estratégica

Monitorar indicadores é apenas o começo. O verdadeiro ganho está em usar os dados para agir, ajustando processos e corrigindo desvios. Veja como aplicar os KPIs na prática:

Saveway: empresa especializada em gestão de pneus de frota

A Saveway, sediada em Campinas-SP e fundada em 2008, é uma empresa especializada no desenvolvimento de soluções tecnológicas avançadas para a gestão automatizada de pneus e ativos móveis. Com foco em inovação, a empresa oferece sistemas inteligentes baseados em RFID, sensores de pressão e temperatura, que permitem o monitoramento em tempo real de variáveis como profundidade de sulco, calibragem e histórico de uso dos pneus. Seus principais produtos, como o Savetyre, SavePressure e SaveBox, possibilitam maior controle, segurança e eficiência na operação de frotas, gerando economia de até 30% nos custos com pneus e até 3% no consumo de combustível. A Saveway une tecnologia nacional de ponta, parcerias estratégicas com centros de pesquisa e um forte compromisso com sustentabilidade e pós-venda, expandindo sua atuação para mercados internacionais.

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