A gestão de pneus de frota é uma das atividades mais importantes em qualquer operação logística. Trata-se de um componente que, ao mesmo tempo, afeta o desempenho, a segurança e os custos operacionais de uma frota. Ainda assim, muitas empresas ainda utilizam métodos tradicionais de controle de pneus, baseados em anotações manuais, planilhas e inspeções visuais esporádicas. Em contrapartida, empresas que apostam em soluções modernas e automatizadas conseguem transformar esse processo em uma fonte de economia, eficiência e inteligência operacional.
Este artigo apresenta um comparativo direto entre os métodos tradicionais e modernos de gestão de pneus de frota, analisando seus impactos em aspectos operacionais, financeiros e estratégicos. Acompanhe para entender qual modelo faz mais sentido para a sua operação e por que a modernização pode representar uma vantagem competitiva no setor de transporte.
1. Controle e registro de informações
No método tradicional, o controle de pneus geralmente é feito por meio de fichas físicas, cadernos ou planilhas em Excel. As informações sobre montagem, pressão, rodízio, quilometragem e histórico de falhas são registradas manualmente, com alto risco de erro, perda de dados e desatualização.
Já no modelo moderno, os dados são coletados e armazenados automaticamente por sensores, etiquetas RFID e sistemas de gestão integrados. Cada pneu recebe um identificador único, e seu histórico completo, desde a instalação até o descarte, é rastreado em tempo real.
2. Monitoramento da pressão e temperatura
Nos métodos convencionais, a pressão dos pneus é verificada com manômetros manuais, em inspeções esporádicas. A frequência dessas verificações depende da disponibilidade de pessoal e da disciplina dos motoristas. Isso pode gerar situações de rodagem com pneus subcalibrados ou sobrecalibrados por dias, ou até semanas, comprometendo a durabilidade do pneu e aumentando o consumo de combustível.
Por outro lado, nos métodos modernos, a pressão e a temperatura dos pneus são monitoradas em tempo real, por meio de sensores TPMS (Tire Pressure Monitoring System). Esses sensores enviam dados automaticamente para o painel do veículo e para o sistema de gestão da frota. Se houver perda de pressão ou superaquecimento, um alerta é disparado imediatamente, permitindo ação rápida e preventiva.
Essa abordagem não apenas melhora a segurança, como reduz significativamente o desgaste irregular e os custos com combustível.
3. Inspeção e manutenção preventiva
No modelo tradicional, as inspeções são feitas manualmente, com base na experiência visual dos operadores. Nem sempre há um padrão, o que torna o processo subjetivo. Muitas vezes, as inspeções ocorrem apenas após incidentes, como estouros, furos ou desgastes visíveis.
Na abordagem moderna, há checklists digitais, aplicativos móveis e sistemas com inteligência artificial que acompanham indicadores como profundidade dos sulcos, quilometragem percorrida por pneu, média de recapagens e padrões de desgaste. As manutenções passam a ser programadas com base em dados e predições, reduzindo a incidência de falhas inesperadas.
4. Rastreabilidade e ciclo de vida do pneu
Tradicionalmente, é difícil rastrear a trajetória de um pneu desde sua compra até seu descarte. A falta de registros detalhados impede que o gestor saiba com precisão quantos quilômetros ele rodou, quantas recapagens recebeu, ou quais problemas enfrentou.
Com a modernização, cada pneu passa a ter um código único com rastreabilidade total, desde o primeiro uso até a última recapagem ou descarte. O gestor consegue saber exatamente quais pneus estão montados em quais veículos, há quanto tempo, qual seu desempenho e qual a taxa de aproveitamento da carcaça.
Essa rastreabilidade facilita a tomada de decisões técnicas e financeiras com base em evidências concretas, e não em estimativas.
5. Custos operacionais e desperdício
No modelo tradicional, os custos com pneus tendem a ser mais altos por conta de:
- Trocas desnecessárias por falta de monitoramento;
- Desgaste precoce por pressão incorreta;
- Baixa taxa de recapabilidade;
- Descarte antecipado de pneus ainda viáveis;
- Alto consumo de combustível por ineficiência na rodagem.
Já na gestão moderna, os dados ajudam a prolongar a vida útil dos pneus, reduzir perdas e otimizar compras e recapagens. Pneus são utilizados até o limite técnico seguro, com controle de desgaste padronizado. Com isso, o custo por quilômetro (CPK) diminui, e o ROI da operação aumenta.
6. Tomada de decisão e indicadores de desempenho
No método tradicional, a gestão costuma ser reativa. Só se troca um pneu quando dá problema. As decisões são baseadas na intuição do mecânico ou motorista, e os dados, quando existem, são limitados a registros esparsos.
Na gestão moderna, há indicadores de desempenho (KPIs) estruturados: custo por quilômetro, índice de falhas, quilometragem média por recapagem, tempo médio de uso por eixo, entre outros. As decisões passam a ser orientadas por dados (data-driven), o que reduz erros, melhora a previsão de compras e torna a operação mais sustentável.
7. Integração com outros sistemas da frota
Os métodos tradicionais de gestão de pneus operam de forma isolada. Não se comunicam com o sistema de manutenção, logística, abastecimento ou ERP da empresa. Isso gera duplicidade de informações, retrabalho e falta de visão integrada.
Na gestão moderna, os sistemas de pneus podem ser integrados com plataformas de manutenção preventiva, rastreamento por GPS, sistemas de gestão de abastecimento e controle financeiro, permitindo que os dados fluam entre setores e que decisões sejam tomadas de forma coordenada e estratégica.
8. Segurança e conformidade regulatória
Pneus em más condições são uma das principais causas de autuações em operações de fiscalização. Nos métodos tradicionais, muitas empresas rodam com pneus fora dos padrões legais por desconhecimento ou falta de controle.
A tecnologia moderna automatiza alertas de inspeção, gera relatórios de conformidade e ajuda na padronização de boas práticas, evitando multas e aumentando a segurança do motorista e da carga.
Saveway: empresa especializada em gestão de pneus de frota
A Saveway, sediada em Campinas-SP e fundada em 2008, é uma empresa especializada no desenvolvimento de soluções tecnológicas avançadas para a gestão automatizada de pneus e ativos móveis. Com foco em inovação, a empresa oferece sistemas inteligentes baseados em RFID, sensores de pressão e temperatura, que permitem o monitoramento em tempo real de variáveis como profundidade de sulco, calibragem e histórico de uso dos pneus. Seus principais produtos, como o Savetyre, SavePressure e SaveBox, possibilitam maior controle, segurança e eficiência na operação de frotas, gerando economia de até 30% nos custos com pneus e até 3% no consumo de combustível. A Saveway combina tecnologia nacional de ponta, parcerias estratégicas com centros de pesquisa e um forte compromisso com sustentabilidade e pós-venda, expandindo sua atuação para mercados internacionais.
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